Teatro
Casa da Arte, aqui se cria e se produz arte.
A sede da Casa da Arte Multi Meios fica em local privilegiado, cercada por grande área verde.
As instalações da Casa da Arte permitem um desdobramento de seu uso levando-se em consideração as múltiplas necessidades artísticas que completam seu campo de atuação: teatro, artes plásticas e mídias digitais.
O espaço abriga área para ensaio e apresentações, atelier de artes plásticas, laboratório de máscara e pesquisa cenográfica, escritório informatizado e biblioteca
composta dos mais variados títulos e autores do teatro universal, ciências sociais, computação gráfica, história, filosofia e artes.
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O espaço foi construído segundo necessidades técnicas específicas para a criação artística, procurando utilizar o máximo possível de energia natural, possibilitando com isso um menor custo de manutenção. O projeto do arquiteto Antonio Carlos Bomfim Mattioli cria um ambiente propício para ensaios e para todo o processo de criação e produção de espetáculos teatrais, além de oferecer a possibilidade de apresentações para um público restrito, oficinas e exposições.
Ao interagir com a cidade e vencendo as dificuldades, procuramos interferir em questões que ultrapassam o limite ribeirão-pretano. Qual a relação hoje do ser humano com a arte? Qual a sua ligação atual com o teatro? Sente necessidade de refletir sobre sua vida ao assistir/participar de uma obra teatral? Tem a consciência de dirigir-se a um espetáculo para ser um espectador ativo, que discute a sociedade e faz deste ato sua diversão? A resposta Fora do sériO é forte: agir.
A mescla de linguagens artísticas, o espaço para a criação e o posicionamento do artista/ator, o pioneirismo em firmar com garra e talento o trabalho no interior do estado de São Paulo são as marcas que distinguem a linguagem artística deste Grupo que pesquisa a gestualidade contemporânea através do estudo de:
Voz e movimento integrado na ação física;
Confecção e uso da Máscara Teatral;
Commedia Dell'Arte;
Diálogo plástico-teatral;
Diálogo músico-teatral.
Casa da Arte, um espaço para criar.
Fora do sériO
O Grupo Fora do sériO foi fundado em 1988 e está sediado em Ribeirão Preto desde 1991.
Quando chegou à cidade montou sua primeira sede no histórico
Edifício Diederichsen, ocupou seu último andar onde permaneceu por 10 anos.
Em seu currículo estão as montagens "Arlecchino" (88), "Aqui não, Pantaleão!" (89),
"A Chave e a Fechadura" (88 a 94) "Mistério Bufo" (92),"A Commedia Dell’Arte" (92), "O Asno" (94), (99), (08), "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá" (95), "Trapalhadas de Arlequim" (99), "Helênica" (99), "História de um Barquinho" (99), (02), "O Casamento do Capitão Cagapau" (01),"Onde Não Houver Um Inimigo Urge Criar Um" (02), "Auto da Barca do Inferno" (02), "A Ilha do Dr. Moreau" (04), "A Coisa Privada" (07), "Rei do Mundo" (11), "Dom Casmurro" (12), "ferramentas da casa quebrada" (18),
"O Nariz" (22), a realização do I e II Encontro Brasileiro de Teatro de Grupo,
a edição da revista "Máscara" (91/93),
a produção do documentário "Viagem ao Mundo da Máscara" (97),
exposições das máscaras confeccionadas em seu laboratório (00/01),
diversos cursos ministrados em várias cidades do Estado de São Paulo,
participação em seminários e festivais nacionais e internacionais.
Em 2003 o grupo foi indicado ao 16º Prêmio Shell de Teatro pelo espetáculo “Auto da Barca do Inferno” que se apresentou em 45 cidades para aproximadamente 50 mil espectadores. Desde o início do grupo, mais de 400 mil espectadores em 12 estados brasileiros já assistiram a um dos 20 espetáculos encenados pelo Fora do sériO.
O trabalho Fora do sériO é fortificado principalmente pelo estudo da Commedia Dell’Arte, movimento teatral popular que revolucionou o modo de interpretar do ator, utilizando máscaras, acrobacias, dança, música, malabarismo, interação com o espectador, e que introduziu pela primeira vez na história do teatro a mulher em cena. Ampliando estas qualidades está a base de hoje: o Grupo busca a mescla de linguagens e ter experiências em espaços dos mais variados, palco, teatro de arena, rua, espaços alternativos, buscando a expressão e a comunicação contemporânea.
O Fora do sériO em seus 29 anos de existência têm suscitado do público e críticos respeitáveis a maior consideração pela qualidade de suas realizações.
Arlecchino (1988)
Este é o trabalho de estréia do Fora do sériO na UNICAMP. Aqui nasceu a vontade do grupo em desenvolver um teatro voltado no uso da máscara. O espetáculo suscitou críticas das mais favoráveis e até hoje ele é lembrado por todos que o assistiu.
Arlecchino
de Dario Fo
Elenco:
Ana Célia Padovan, Joca Andreassi,
Gustavo Trestini, Augusto Marin,
Gusto Albanez, Jayme Paez, Simoni Boer,
Míriam Fontana, Kátia Bellomo.
Tradução e Adaptação:
Sara Lopes
Direção:
Neyde Veneziano
Técnicas Circenses:
Monteiro Junior
Técnicas com Máscaras:
Bete Lopes
Cenários e Figurinos:
Márcio Tadeu
Costureira:
Dalvina Rodrigues
Máscaras e Adereços:
Helô Cardoso
Trabalho em espuma:
Mário Ricardo
Fotos:
Renato Testa
"Arlecchino", de Dari Fo, é uma comédia de quatro quadros onde em cada um deles, aparece uma das características fortes do personagem Arlequim. Ora miserável, ora brincalhão, contador de casos, mentiroso e sensual, medroso e versátil, juntas, estas marcas formam a essência do personagem mais teatral que até hoje existiu. Dario Fo procurou a origem da Commedia Dell'Arte quinhentista, próxima do baixo cômico, da força teatral dos espetáculos de rua e da comunicação direta com o espectador.
A Chave e a Fechadura (1988)
Este hilariante quadro teatral resgata personagens da Commedia Dell'Arte, estética nascida na Itália Renascentista, e de comunicação eminentemente popular. Os personagens da história, Arlecchino e Franceschina, imortalizados no tempo por suas máscaras, são no Brasil conhecidos através do carnaval pela figura de Arlequim e Colombina.
Dario Fo, brilhante autor comtemporâneo e italiano, recupera a malícia original dos personagens, e através das figuras de uma chave e uma fechadura faz um paralelo cômico transformando a brincadeira em jogo de sedução.
A Chave e a Fechadura
de Dario Fo
Elenco:
Míriam Fontana e Gusto Albanez
Direção:
Neyde Veneziano
Realização:
Fora do sériO
Aqui Não, Pantaleão! (1989)
Este trabalho estreou em Campinas e foi a primeira apresentação que Ribeirão Preto assistiu do Grupo Fora do sériO, na Oficina Cultural Cândido Portinari.
Aqui Não, Pantaleão!
Criação coletiva
Elenco:
Joca Andreassi, Gustavo Trestini,
Gusto Albanez, Isabela Graeff,
Jayme Paez, Simoni Boer, Míriam Fontana.
Direção:
Coletiva
Criação e Concepção:
Fora do sériO
Só não pode chover! Céu limpo, pesoas na rua e o espetáculo "Aqui Não, Pantaleão!" pode começar, ao som de sanfona, pandeiro e um desfile com perna de pau, malabares e acrobacia.
Na roda dos espectadores estão os desavisados das praças, as donas de casa, os apressados que dão uma espiadinha, gente que se mistura com as personagens, guarda, padre, ladrão e atores de uma companhia italiana, que remete a encenação à estética da Commedia Dell'Arte.
Mistério Bufo (1992)
Este espetáculo marca a estréia do artista plástico Jair Correia como Conceituador Visual do Fora do sériO. A partir daqui, todos os trabalhos terão sua participação no resultado final de cada trabalho.
Mistério Bufo
Espetáculo teatral de rua
Criação coletiva do Grupo Fora do sériO,
baseado no roteiro homônimo de Mayakoviski
Elenco:
Gustavo Trestini, Gusto Albanez,
Isabela Graeff, Jayme Paez, Joca Andreassi,
Míriam Fontana, Simoni Boer.
Figurino e Adereços:
Jair Correia e Grupo Fora do sériO
Programação Visual:
Jair Correia
Fotos:
Rubens Salles Guerra e Renato Testa
Secretária:
Elô de Oliveira
Confecção de Figurinos:
Bia Costa Antonieta Marto
Produção Geral:
Grupo Fora do sériO
Navegar, navegar...
Sim, sem recusa...
Embora tenha havido tudo uma reelaboração sobre o conteúdo do roteiro de Maiakoviski, a estrutura original permitiu a reflexão sobre o jogo de forças contemporâneo.
O comunismo, sonho de 80 anos atrás, caiu como um muro, e o capitalismo infelizmente ainda condiciona a liberdade da maioria da população aos interesses de poucos.
Mistério Bufo é uma resposta teatral a estas inquietações.
Vamos ao Novo Mundo?
O desejo da felicidade não pode ser menor que o medo da experiência. Qualquer mudança depende de reflexão, consciência e ação. E para a viagem ao Novo Mundo, ação coletiva.
Ninguém afirma que o Novo Mundo possa existir, mas torna-se fundamental a criação de princípios comuns, colocar-se a caminho para solucionar a fome deste país,
fome de pão e de arte.
A Commedia Dell'Arte (1992)
Este inesquecível evento reuniu teatro, artes plásticas e gastronomia. Os atores vivenciaram performances baseados em lazzi de Commedia Dell'Arte, grafites de Jair Correia e máscaras confeccionadas por Joca Andreassi.
A Commedia Dell'Arte
Performances
com
Gusto Albanez, Isabella Graeff,
Joca Andreassi, Míriam Fontana
Máscaras
Joca Andreassi
Grafites
Jair Correia
Sem dúvida Ribeirão Preto não conhece um evento com tanta convergência artística
como este que aqui está idealizado e proposto.
Mantendo-se ininterruptamente como fonte de inspiração para incontáveis artistas desde a Renascença Italiana a Commedia Dell'Arte é o foco de atenção nos trabalhos teatrais do Grupo Fora do sériO, das máscaras em couro de Joca Andreassi e dos tapumes grafitados pelo artista plástico Jair Correia. Num mesmo evento, o privilegiado espectador poderá desfrutar as forças da exposição destas expressões artísticas individualmente belas e encantadoramente provocadoras dentro da concepção do conjunto.
O Asno (1994)
"O Asno", do escritor Dario Fo, prêmio Nobel de literatura em 97, é um hilariante texto da divertida aventura de uma das personagens mais marcantes da história do teatro: Arlecchino.
Em "O Asno", adaptação Fora do sériO para a rua, uma Companhia de Atores de Commedia Dell'Arte chega para contar a história de Arlecchino, constantemente enganado por seus amigos, Razzulo e Scaracco, e suas confusões para provar à namorada a sua virilidade.
O Asno
Adaptação livre de um texto de Dario Fo
tradução de Neyde Veneziano e Sarah Lopes
Elenco:
Gusto Albanez, Míriam Fontana,
Isabela Graeff, Júlio Cesar Santos,
Jefferson Coimbra, André Cruz, Sandra Corradini
Programação Visual e Adereços:
Jair Correia
Máscaras e Adereços:
Joca Andreassi e André Cruz
Preparação Corporal:
Sandra Corradini
Preparação Vocal:
Míriam Fontana
Técnicas Circenses:
Isabela Graeff
Assessoria de Imprensa:
Nanete Neves
Fotografia:
Rubens Salles Guerra
Amilton Forcinetti
Produção Executiva (RP):
Érica Santos
Produção Executiva (SP):
Fernanda Signorini
Márcia Salgado
Direção:
Gusto Albanez
Direção Geral:
Grupo Fora do sériO
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (1995)
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá foi o espetáculo que atingiu o maior público infantil na cidade de Ribeirão Preto graças ao Programa Ribeirão Preto Pela Paz, apresentando-se em escolas e em todos os teatros da cidade para um contingente de mais de 25 mil alunos.
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
da obra de Jorge Amado
Elenco:
Míriam Fontana e Gusto Albanez
Concepção Visual, Bonecos e Máscaras:
Jair Correia
Músicas:
Jean Hotteterre, Zequinha de Abreu e Gusto Albanez
Produção:
Jair Correia
Costureiras:
Antonieta Marro, Cida Vieira e Ester Mian
Direção:
Míriam Fontana
A história d'O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá é uma linda história de amor que o Vento contou à Manhã e, conforme dizem, com segundas intenções. No tempo de antes, num parque onde viviam muitos bichos, eis que o Gato Malhado, sujeito por todos temido, resolveu apaixonar-se. E por quem? Pela mais graciosa andorinha do lugar, a Andorinha Sinhá.
Amor impossível? Ou, um truque do felino para "almoçar a Andorinha? Rumores e cochichos de todos os tipos não faltaram, mas como condenar horas tão alegres de conversas,
passeios e brincadeiras? É certo que um casamento destes é uma revolução,
uma reviravolta tamanha, um Deus-nos-acuda...
Se o Gato e Andorinha ficaram juntos, agora não podemos revelar.
É um segredo reservado para o desfecho do espetáculo.
Helênica (1999)
Helênica apresentou-se em todos os teatros de Ribeirão Preto e obteve uma carreira de sucesso durante sua temporada em São Paulo no Centro Cultural São Paulo.
Helênica
Extraído do livro de Silvia Jacintho
Elenco:
Míriam Fontana, Érica Rossi, Vânia Lucas
Cenografia e Concepção Visual:
Jair Correia
Música Original e Direção Musical:
Mário Féres
Preparação Corporal:
Érica Rossi
Preparação Vocal:
Vânia Lucas
Figurinos:
Luciano Perin
Iluminação:
Míriam Fontana e Érica Rossi
Fotografia:
Rubens Salles Guerra
Amilton Forcinetti
Maquiagem:
Mariah Garcia
Adereços, Cenotécnica e Máscara:
Jair Correia
Pinturas:
Jair Correia e Geraldo Lara
Assistentes de Cenotécnica:
Narlo Rodrigues e André Cruz
Ceramista:
Coutinho
Costureira:
Ester Mian
Fibra de Vidro:
Bertinho
Produção Executiva:
Jair Correia e Míriam Fontana
Direção:
Míriam Fontana
HELÊNICA é um espetáculo teatral resultante do encontro da poesia, da dança e da música. Extraído do livro homônimo de Silvia Jacintho, prêmio Jorge de Lima 1992 pela União Brasileira de Escritores, o universo deste trabalho artístico nasce no tempo/espaço do mundo helênico, onde estas três fontes fundamentavam a base primordial do teatro, e projeta-se além das fronteiras gregas, atingindo emoções e pensamentos contemporâneos.
A História do Barquinho (1999)
A História do Barquinho teve sua primeira versão em 99 com Míriam Fontana contando a história deste fantástico personagem criado por Ilo Krugli.
A História do Barquinho
de Ilo Krugli
Direção e Atuação:
Miriam Fontana
Atuação no Prólogo e Sonoplastia:
André Cruz e Eula Hallak
Concepção Visual e Objetos de Cena:
Jair Correia
"A História do Barquinho" conta a vida de Pingo I, um barquinho que sempre esteve ancorado no cais. Quando consegue libertar-se, desce o rio solto na correnteza em busca de uma flor chamada Irupê, que um dia conheceu e por ela sente grande amizade. Descontroladamente chega ao mar, enfrenta seus perigos, e só depois de conhecer um marinheiro consegue dar rumo ao seu objetivo.
O Casamento do Capitão Cagapau (2001)
Este talvez tenha sido o trabalho mais polêmico do Fora do sériO: a mesma história contada duas vezes, a primeira cômica e a segunda dramática. Nunca o público sentiu-se tão incomodado com a sua própria hipocrisia. Ao verificar que riu do irrisível o mesmo público que assistiu às gargalhadas na primeira parte, calou-se na segunda ao perceber um tema tão contundente; a tortura.
O Casamento do Capitão Cagapau
Elenco:
André Cruz, Tânia Alonso, Sandra Corradini, Fabrício Papa, Antonio Barbosa,
Robson Coimbra, Eula Hallak e Frederick Hunzincker
Concepção Visual, Máscaras e Figurinos:
Jair Correia
Produção Executiva:
Jair Correia e Míriam Fontana
Direção:
Frederick Hunzincker
Fazendo alusão às companhias teatrais mambembes que de uma carroça faziam muitas vezes seu meio de transporte, palco e morada, os atores deste espetáculo, "O Casamento do Capitão Cagapau" com o grupo Fora do sériO, chegam fazendo uso da música, instrumento e canto, truques circenses e muita alegria para contar uma história típica da Commedia Dell'Arte, que embora o nome remeta a algo desconhecido, as personagens estão no imaginário de todos nós: um casal de jovens apaixonados proibidos de se casar, o velho avarento, o doutor em leis de pouca confiança, o vilão oportunista e os servos totalmente atrapalhados. Com precisão e agilidade, a história de amor entre Orácio e Isabela derenrola-se provocando o riso da platéia.
Onde Não Houver Um Inimigo
Urge Criar Um (2002)
Este talvez tenha sido o trabalho mais polêmico do Fora do sériO: a mesma história contada duas vezes, a primeira cômica e a segunda dramática. Nunca o público sentiu-se tão incomodado com a sua própria hipocrisia. Ao verificar que riu do irrisível o mesmo público que assistiu às gargalhadas na primeira parte, calou-se na segunda ao perceber um tema tão contundente; a tortura.
Onde Não Houver Um Inimigo Urge Criar Um
de João Bettencourt
Elenco:
André Cruz e Robson Coimbra
Concepção Visual, Máscaras e Direção:
Jair Correia
Produção Executiva:
Jair Correia e Míriam Fontana
Este texto retrata um momento conturbado da realidade nacional, durante o regime da ditadura, quando o encontro do torturador e do torturado segredava os corredores obscuros do autoritarismo. Quem é o torturado e quem é o torturador? Quais segredos escondem? Ora surrealista, ora chocante pela sua realidade, a relação entre estas duas personalidades revela o poder e a fraqueza, numa dialética que expõe os fascínios da consciência humana. Ao analisar hoje a violência entre o opressor e o oprimido, que não se encontra mais nos porões dos quartéis e sim nas ruas, nas favelas, causando na sociedade uma terrível inversão de valores, não nos parecerá absurdo quando a autoridade disser: "- O que é que tem eu estar com uma arma apontada para você? É uma forma de carinho!" Rindo, chorando ou emocionando-se, o espectador vai sendo catalisado por esta surpreendente produção do Fora do sériO.
A História do Barquinho (2002)
Sua segunda versão, não menos interessante é contada por Tânia Alonso num desempenho que chamou a atenção da crítica especializada paulistana.
A História do Barquinho
de Ilo Krugli
Direção:
Miriam Fontana
Atuação:
Tânia Alonso
Atuação no Prólogo e Sonoplastia:
Sandra Corradini e Eula Hallak
Concepção Visual e Objetos de Cena:
Jair Correia
Produção Executiva:
Jair Correia e Míriam Fontana
"A História do Barquinho" conta a vida de Pingo I, um barquinho que sempre esteve ancorado no cais. Quando consegue libertar-se, desce o rio solto na correnteza em busca de uma flor chamada Irupê, que um dia conheceu e por ela sente grande amizade. Descontroladamente chega ao mar, enfrenta seus perigos, e só depois de conhecer um marinheiro consegue dar rumo ao seu objetivo.
Auto da Barca do Inferno (2002)
Auto da Barca do Inferno obteve uma temporada de sucesso em São Paulo no Centro Cultural São Paulo, com grande presença de público e com uma crítica expressiva, não só dos críticos especializados como da classe teatral. Recebeu a indicação do 16º Prêmio Shell pelo Figurino, Concepção Visual e Máscara. Este espetáculo está circulando atualmente.
Auto da Barca do Inferno
Elenco:
André Cruz, Tânia Alonso, Luis de Toledo
e Fabrício Papa
Voz do Anjo:
Vânia Lucas
Equipe técnica:
Contra regra:
Alan Izidoro
Operação de Luz:
Lobinho
Operação de Som:
Jair Correia
Figurinos:
Dino Berardi
Costureiras:
Maria Luzia da Costa e Inês Alonso
Assistente de Atelier:
André Cruz
Serralharia:
Olívio Cantarelli
Marcenaria:
Francisco de Assis Brasileiro
Motorista:
Devanir Pereira Martins
Ajudante:
Juscelino Pereira Martins
Trilha Musical:
Mário Féres
Preparação de atores:
Miriam Fontana
Concepção Visual e Máscaras:
Jair Correia
Produção/SP:
Alexandre Brazil
Produção Executiva:
Jair Correia e Miriam Fontana
Direção:
Jair Correia
Gil Vicente pode ser considerado um dos grandes gênios da literatura ocidental de importância paralela a Shakespeare, Camões ou Homero. Não poderíamos falar de teatro em Portugal antes da obra vicentina. Suas peças são escritas dentro de um padrão de autonomia, onde a galeria de personagens aborda todos os tipos da sociedade de seu tempo. Suas farsas fustigam desde o papa, o rei, o alto clero, até a mais baixa classe social como os agiotas, as alcoviteiras, os artesãos, entre tantos outros de um período onde o dinheiro e o poder são a mola mestra da vida. Auto da Barca do Inferno é uma dessas sátiras onde a caracterização cômica dos personagens permeia o burlesco, tratando de forma contundente a miséria humana, as prevaricações, o suborno, a corrupção, as glórias prometidas por Deus na vida eterna, tal qual hoje nos deparamos com situações semelhantes. O Fora do sériO, com seu estilo característico que o tornou reconhecido como um grupo que trabalha o teatro popular, não poderia deixar ausente de seu repertório este importante texto da língua portuguesa e orgulhosamente apresenta este espetáculo para o público.
A Ilha do Dr Moreau (2004)
A Ilha do Dr. Moreau foi produzido durante o Processo de Criação e Produção em Curso realizado de agosto a dezembro pelo Sesc SP Ribeirão Preto. Neste período houve palestras, oficinas e ensaios abertos com debates públicos afim de que a criação do espetáculo
se nutrisse das mais variadas opiniões.
A Ilha do Dr Moreau
Elenco:
André Cruz, Marcelo Góes, Lara Córdula, Tânia Alonso, Luis de Toledo,
Miriam Fontana e Murilo Ferreira
Equipe técnica:
Dramaturgia:
Amir Abdala
Figurinos:
Dino Bernardi
Trilha Sonora:
Raul Teixeira
Desenho de Luz:
Ari Buccioni
Cenografia e Máscaras:
Jair Correia
Assistentes de Palco:
Luiz Fernando
Costureira:
Maria Luzia da Costa e Inês Alonso
Assistente de Atelier:
Gustavo Andrade
Serralharia:
Olívio Cantarelli
Produção/SP:
Alexandre Brazil
Produção Executiva:
Jair Correia e Miriam Fontana
Argumento, Concepção e Direção:
Dino Bernardi
O mundo está assistindo, cada vez mais, transformações sociais, e visualizando um futuro carregado de dúvidas. Já presenciamos vários momentos que exigiram de nós um julgamento. Foi assim com a pílula anticoncepcional, com o bebê de proveta, agora com a clonagem e com tantas outras questões transformadoras da humanidade.
Neste momento assistimos a uma série de discussões que dizem respeito à manipulação dos seres vivos, desde plantas a seres humanos, passando por algumas ovelhas. Células-tronco, clonagem, transgênicos, genoma, dna são as dúvidas carregadas em nossa consciência hoje. Pessoas de todas as idades, todos os sexos, cores, nacionalidades,
etnias e credos perguntam: quem somos, o que podemos?
Diante destas dúvidas, o grupo Fora do sériO foi buscar inspiração na novela de antecipação científica “A Ilha do Dr. Moreau” de Herbert George Wells.
Escrita no final do século XIX, a obra mostra o cientista Dr. Moreau e o seu intuito de criar o ser humano perfeito, livre de qualquer manifestação violenta. Para isso, o cientista interfere em animais, e como resultado de suas brutais experiências, ele cria seres mutantes deformados, meio animais, meio homens que vivem sob sua tirania,
coagidos pela dor e leis que contrariam as origens naturais.
O espetáculo “A Ilha do Dr. Moreau”, do grupo Fora do sériO, inspirado na obra de H. G. Wells, recupera a ficção especulativa em face da realidade atual do desenvolvimento científico, que anuncia o poder da “criação” do ser humano perfeito, e faz uma reflexão a respeito. A futura e nova realidade que certamente irá existir, de conseqüências imprevisíveis e transformadoras da vida humana, não pode ser visualizada em sua plenitude,
mas pode ser discutida em sua essência.
A Coisa Privada (2004)
“A Coisa Privada” é o espetáculo teatral elaborado pelo grupo
Fora do sériO em parceria com o SESC Ribeirão Preto.
O especial deste projeto é que ele foi idealizado de forma que seu processo de criação fosse
exposto ao público antes da conclusão do espetáculo. Assim, através de ensaios abertos,
palestras e oficinas, o público pôde refletir, debater, expor e ouvir idéias, opinar, contribuir
para a elaboração do trabalho e desvendar as etapas da criação teatral.
A Coisa Privada
SOBRE O ESPETÁCULO
O tema de “A Coisa Privada” é extraído da vida política que o Brasil vive atualmente. Infelizmente, as notícias que a imprensa publica não refletem modelos de políticos que inspiram orgulho, ao contrário, escândalos sucessivos vem deixando a população boquiaberta com o grau de organização das quadrilhas existentes no setor público especializadas em fraudes, sonegação fiscal, desvios de verba pública, vendas de laudos técnicos, falsificações de documentos, licitações fraudulentas, etc e etc ...
“A Coisa Privada” é um espetáculo idealizado para atingir o público de forma abrangente.
Quanto às escolhas estéticas, a comicidade e a utilização da máscara teatral não são novidades para o grupo Fora do sériO, mas a ousadia está na opção por um espetáculo baseado na linguagem não verbal. Embora fosse um sonho antigo, “A Coisa Privada” concretizou esta vontade de apresentar um espetáculo apoiado na comunicação gestual e não dependente da linguagem verbal. Como já se expressou um espectador do ensaio aberto,
“o público constrói seu diálogo”.
A forma da construção do espetáculo também está intrinsecamente ligada ao tema. A criação coletiva foi a opção para a elaboração do roteiro, as montagens das cenas, a organização das idéias. Não é um processo fácil, ao contrário, exige um grande desenvolvimento de grupo e capacidade de ouvir, mudar, acatar as idéias do outro, aliás,
pré-requisitos essenciais para a vida em democracia.
O Asno (2008)
“O Asno” é um espetáculo pensado para a rua, espaços abertos ou alternativos. A montagem do Grupo Fora do sériO trabalha com as máscaras da Commedia Dell’Arte*, Arlecchino, Franceschina, e seus amigos de confusões Razzulo e Scaracco,
mas com um sabor bem brasileiro, e estabelece uma comunicação ampla,
permitindo um jogo com a plateia de todas as idades.
O Asno
de Dario Fo
Tradução e Adaptação: Neyde Veneziano e Grupo Fora do sériO
Direção:
Míriam Fontana
Elenco:
Arlecchino - Fabrício Papa
Franceschina, Cucurucu - Míriam Fontana
Razzulo - Tânia Alonso
Scaracco - Larissa Medeiros
Capitano Cocodrillo, Pulcinella - Luis de Toledo
Gorila, Zanni - Gabriel Galhardo
Concepção Visual e Máscaras:
Jair Correia
Sonoplastia:
Fora do sériO
Fotografia:
Fanca Cortez
Assistente de Atelier:
Larissa Medeiros
Costureiras:
Ignês Alonso de Oliveira
Ivanilda Miranda Paes
Sapateiro:
José Hamilton
Produção Executiva:
Míriam Fontana e Jair Correia
O Rei do Mundo (2011)
“Rei do Mundo” é a emocionante história de Raimundo, uma criança, filho de colono de fazenda, que tem uma paixão tão grande pelos animais a ponto de querer estudar e tornar-se “médico de bicho”. Um dia, voltando da escola, ele tem um encontro que modifica sua vida: um circo. É deste circo que Raimundo ganha Trapézio, um cavalinho tão frágil, mas que com seus cuidados sobrevive. Raimundo não imaginou o preço que pagaria por este presente.
O Rei do Mundo
da obra literária homônima de Lucília Junqueira
Adaptação:
Iana Montanha e Míriam Fontana
Elenco:
André Cruz, André D.O., Fabrício Papa, Iana Montanha
Míriam Fontana, Rafael Ravi e Renan Eichel
Sonoplastia Cênica:
André Cruz e Míriam Fontana
Preparação coraporal circense:
André D.O.
Concepção Visual:
Jair Correia
Iluminação:
Ariney Borges
Figurino:
André Cruz, Míriam Fontana e Grupo
Fotos:
Jair Correia e Fê Sousa
Costureiras:
Maria Inês e Ivanilda Paes
Transporte:
José Roberto Campezzi e Éder dos Santos
Assessoria de Imprensa:
Fonte Assessoria de Imprensa
Produção:
Amanda Furlan
Produção Executiva:
Jair Correia e Míriam Fontana
Direção Geral:
Míriam Fontana
O espetáculo “Rei do Mundo” tem a qualidade de poder receber o público de várias idades.
Não é direcionado para uma faixa etária específica, quanto mais mesclada, melhor, mas tem um forte apelo para um público entre 6 e 12 anos de idade. Tem uma linguagem atraente, que cria laços com o espectador que vibra e acompanha a trajetória de Raimundo, o menino que leva pra casa todos os bichos que precisam de cuidados. Mas o melhor que o espetáculo tem é a discussão que ele propõe. Hoje, um tempo em que o dinheiro determina todas as decisões, e que tudo que se vende por um bom preço torna-se aceitável pela sociedade, questionar esta “lei do melhor preço” parece um absurdo. “Rei do Mundo” discute esta questão.
“Rei do Mundo” é o primeiro livro da escritora Lucília Junqueira, o que conferiu uma atenção especial e muita responsabilidade na adaptação para o teatro,
realizada com êxito pelo Fora do sériO/Casa da Arte.
Dom Casmurro (2012)
“Dom Casmurro”, espetáculo teatral do Grupo Fora do sériO, é uma realização artística sobre a consagrada obra homônima de Machado de Assis. A partir do resultado de experiências artísticas de leituras dramáticas do texto para plateias essencialmente jovens, o Grupo motivou-se a realizar completamente a encenação. O público juvenil, tragado pela narrativa do triângulo amoroso, superou a distância formal da linguagem, e acompanhou com vitalidade o questionamento sobre a verdade ou suposição dos fatos. Este é o impulso que sustenta a montagem da obra, provocar a fruição teatral com a riqueza da linguagem machadiana.
Dom Casmurro
Extraído da obra homônima de Machado de Assis
Elenco:
André Cruz, Fabiana Martins, André D.O. e Marcelo Evangelisti
Adaptação:
Míriam Fontana e Iana Montanha
Assistente de Direção:
Iana Montanha
Cenografia:
Jair Correia
Figurinos:
o Grupo
Produção Executiva:
Jair Correia e Míriam Fontana
Direção:
Míriam Fontana
As soluções encontradas no desafio de transcriar a obra determinaram sua concepção. A direção do espetáculo optou por manter a linha narrativa do livro e concentrar-se nos personagens centrais da trama do anunciado triângulo amoroso, Bento, Capitu, Escobar, com o acréscimo do valiosíssimo (ele mesmo diria assim), José Dias. D. Glória, permanece durante a peça
como um poder dominante latente.
A encenação buscou a síntese da obra literária: as lembranças vividas do amor adolescente entre Bentinho e Capitu, o drama da separação entre eles causado pela obrigação de Bentinho seguir a vida religiosa, a alegria de Bentinho de conhecer no seminário quem viria a ser seu melhor amigo; a libertação da obrigação de ser padre; e o suposto triângulo amoroso narrado pelo personagem Dom Casmurro. Se a narrativa focou a síntese, a teatralização dos personagens buscou
a amplificação da obsessão que Bento Santiago construiu para si.
A concepção cênica escolhida permite liberdades de trânsito no tempo, oferecendo aproximações contemporâneas, quer seja pela sonoplastia, pelo figurino, pelas transições rápidas de cena a cena, pela movimentação corporal ampliada que permite a
comunicação de
cenas não só pela narrativa oral.
O cenário é autossustentável e não necessita de pontos no urdimento para sua montagem. É feito de módulos, que permite atender a necessidade do projeto na agilidade das montagens, desmontagens e acomodação do material cênico.
ferramentas da casa quebrada
Isabela Graeff, Míriam Fontana e Renata Martelli lançaram-se numa jornada teatral,
a princípio como investigação artística,
e agora no compartilhamento do resultado do trabalho.
Como tudo começou ...
O grande ensaísta, crítico literário, tradutor, filósofo e sociólogo Walter Benjamin,
em seu famoso texto “O Narrador”, exalta de maneira extraordinária as narrativas do escritor russo Nikolai Leskov. A vontade de desvendar a poderosa força enraizada nas histórias russas e a tradução de “A Fraude” em língua portuguesa permitiram o emaranhar-se das atrizes
no jogo entre o teatro e a linguagem narrativa do espetacular conto russo
“Kótin, o provedor e Platonida”.
O trabalho construiu-se lentamente. Não havia pressa em aproximar linguagens,
corpos e vozes distintas em busca de uma expressão.
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ferramentas da casa quebrada
adaptação do conto "Kótin, o provedor, e Platonida" de Nikolai Leskov
com o grupo Fora do sériO
Tradução:
Denise Sales
Dramaturgia:
Grupo Fora do sériO
Direção:
Jonas Golfeto
Concepção e Atuação:
Isabela Graeff
Míriam Fontana
Renata Martelli
Direção Musical:
Maestro Sergio Alberto de Oliveira
Cenografia e Cenotécnica:
Jair Correia
Figurino e Maquiagem:
Dino Bernardi
Iluminação:
Jonas Golfeto
Montagem e Operação de Luz:
João Zanon Batista
Operação de Luz:
Michel Mika Masson
Modelagem e Costura:
Zezé Cherubini
Luthiers:
João Bisinoto e Eliana Paula de Oliveira
Tradutor e Intérprete de Libras:
Lucas Rafael Gomes dos Santos
Assessoria de Midias Digitais:
Amanda Furlan
Assessoria de Imprensa:
Fonte Comunicação
Assessoria de Produção:
Fernanda Moura
Produção Executiva:
Jair Correia e Míriam Fontana
Realização:
Casa da Arte Multi Meios
O Nariz (2022)
Dentro do projeto "Fora do sériO 30 anos, um instante" , pensado para ser, no início, um
espetáculo de rua, “O Nariz”, foi transmutado para a linguagem audiovisual.
Adaptado do conto homônimo do escritor russo Nikolai Gógol (1809 - 1852), a obra pertence
à literatura fantástica e foi escrita em 1836.
“O Nariz” é propício para ser apresentado nos dias de hoje. Além da característica de
atemporalidade que toda grande obra tem, “O Nariz” discute a presença do absurdo no
contexto cotidiano. Sem nenhuma metáfora para os acontecimentos inusitados, o enredo
prossegue como se fosse plausível um sujeito perder seu nariz, e também encontrá-lo
andando e conversando por entre as ruas da cidade.
O que é real? Imaginário? Absurdo? Impensável?
O que é passível de divulgação e informação necessária? Como um fato importante
transforma-se apenas em rumores? Como a própria mente mistura pessoas e
acontecimentos?
Em estilo walking movie, “O Nariz” traz de forma cômica um estranho acontecimento e
envolve o espectador como cúmplice no desenrolar da trama.
“Fora do sériO 30 Anos, Um Instante”
projeto contemplado pelo
ProAC Expresso Lei Aldir Blanc - Eixo Premiação,
programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
do Estado de São Paulo
O Nariz
Baseado no texto homônimo de Nikolai Gógol
Cinematografia, Roteiro e Direção
Jonas Golfeto
Colaboração no Roteiro
Míriam Fontana e André Cruz
Elenco
André Cruz
Míriam Fontana
Isabela Graeff
Renata Martelli
Michel Mika Masson
Thomaz Féres
Adriana Scannavez
Cínthia Vendrúscolo
Hezrom Lazarini
Jair Correia
Zezé Cherubini
Equipe
Direção de Arte e Edição
Jair Correia
Direção Musical
Sergio Alberto de Oliveira
Figurinista
Zezé Cherubini
Divulgador em Mídias Digitais
Rafael Touso
Assessoria de Imprensa
Fonte Comunicação
Drone
Antônio Torres
Sapataria
Luiz Antônio Manzani
Limpeza
Neuma Aparecida
Cenotécnica
Laboratório de Cenografia da CAMM
Assistente de Cenografia
Adriana Scannavez
Apoio Técnico
Hezrom Lazarini
Fotos de apresentação
Jonas Golfeto
Som Foley
Thomaz Féres e Jair Correia
Produção Executiva:
Jair Correia e Míriam Fontana
Realização:
Casa da Arte Multi Meios